terça-feira, 4 de novembro de 2008
Sinto um perfume!
Um cheiro feminino de batalha!
Vejo uma mulher!
Envolvida em uma fina malha,
Vermelho brasa.
Uma elegante mulher,
Mais que vem de um campo de batalha!?
Seus cabelos encaracolados,
Uma beleza incomparável.
Mais por que essa mulher guerrilhava?
Mais quem há vê não diz que ela se afogava,
Seduzida pelas mágoas.
Meu Deus!
A mulher que veio da batalha,
Com o perfume de quem guerrilhava,
Envolvida em uma malha,
Vermelha brasa.
E que se afogava em mágoas,
Foi salva por um nome que a acompanhava.
Amália!!!!
*Deislane Lima*
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Sentimento Humano
Era um dia radiante,
Em prantos de sufocar,
Vitima de um sentimento humano,
Um ser vive a penar.
Seu coração por inteiro entregou,
Bastou palavras que um alguém falou.
Para seu mundo desabar,
O jardim florido secar,
A flor despetalar.
Tudo que era cor ,
Trevas se tornou.
Alegria virou um eterno funeral.
A dor descaracterizou o amor,
Que até então por sua visão,
O julgava como um grande mau.
Com o coração fechado em sombras,
Se condenou.
Que amor eterno jurou,
Porém quando acabou,
Um homem junto com ele enterrou.
Hoje,quadros pintados,
Em seu triste vale,
Retratam mágoas e outros males,
Que não é nada mais do que sua própria imagem
Deislane Lima.
Poema do amigo aprendiz
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...
Fernando Pessoa
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Vida que comercializa
Ao meio-dia
Ponho os pés no mercado da farinha,
Sento-me em uma mesa vazia,
Fico a observar,
O povo que não para de se movimentar.
É gente de todo tipo,
Preto a branco,
Cobra a bom coração,
Vida de quem é comerciante
a quem se comercializa.
Contadores de causos a mentirosos,
Poetas de fina linha a proseadores.
Crianças que soam brincando a que
soam trabalhando.
Tudo que ali se encontra é de primeira,
Exeto,as damas do dia ,
Que são boa gente,
Porém mercadorias de terceira.
E assim se morre um dia,
Para nascer outro,
No mercado da farinha,
E sempre com a mesma ladainha.
Deislane Lima.
Ao meio-dia
Ponho os pés no mercado da farinha,
Sento-me em uma mesa vazia,
Fico a observar,
O povo que não para de se movimentar.
É gente de todo tipo,
Preto a branco,
Cobra a bom coração,
Vida de quem é comerciante
a quem se comercializa.
Contadores de causos a mentirosos,
Poetas de fina linha a proseadores.
Crianças que soam brincando a que
soam trabalhando.
Tudo que ali se encontra é de primeira,
Exeto,as damas do dia ,
Que são boa gente,
Porém mercadorias de terceira.
E assim se morre um dia,
Para nascer outro,
No mercado da farinha,
E sempre com a mesma ladainha.
Deislane Lima.
Desaforo
Nega!
Deixa de lado esse jeito cardo,
Honras essa cabeleira,
Que a raiz bate tambor,
Elêgancia é usar trança nagô .
Dê valor.
Pare!
Pare, por favor.
Por muito tempo,
Os nossos o Libré usou
E pela porta da frente nunca entrou.
Quando se libertou,
Novamente se escravizou,
A margem da sociedade se instalou,
Se humilhou,
Favelas criou,
Muitos pela sua gente perdeu o amor.
Mulher se dê o devido valor,
Pois essa cor,
É o luto puro luxo que nos restou.
Deislane Lima!
Sertão
O sol castigaste,a terra seca e rachada,
Maldição do sertão,
Terra árdua,
Feitora de muitos conterrâneos embarca no Pau-de-arara.
Dó da no coração,quando se ouve o choro lamentável do peão,
Que sofre,ao ver seu gado passar pelo processo de desnutrição.
Água límpida,encontrada nesse chão,
É a que saí dos olhos de quem desesperado não consegue por
na mesa o pão.
É a cruz do sertanejo,
Ser imagem da seca,
Semelhança do sofrimento,
E viver tentado pelo cão a todo momento.
Ainda neste solo castigante,
Desfeitor de semblante,
Existe corações confiantes,
Que surgirá um novo horizonte.
Deislane Lima.
O sol castigaste,a terra seca e rachada,
Maldição do sertão,
Terra árdua,
Feitora de muitos conterrâneos embarca no Pau-de-arara.
Dó da no coração,quando se ouve o choro lamentável do peão,
Que sofre,ao ver seu gado passar pelo processo de desnutrição.
Água límpida,encontrada nesse chão,
É a que saí dos olhos de quem desesperado não consegue por
na mesa o pão.
É a cruz do sertanejo,
Ser imagem da seca,
Semelhança do sofrimento,
E viver tentado pelo cão a todo momento.
Ainda neste solo castigante,
Desfeitor de semblante,
Existe corações confiantes,
Que surgirá um novo horizonte.
Deislane Lima.
Mulata Flor.
Menina bondosa e cheia de Amor,
Um dia um belo rapaz encontrou,
E por ele se encantou.
Mulata Flor sonhou,
Com um futúro cheio de cor,
Mais o tempo passou,
O casamento desgastou,
Mulata por muito tempo apanhou,
Mais não se separou por amor.
Mulata como toda flor muchou.
O rapaz,belo rapazpor quem se apaixonou,
Um punhal no peito de Mulata cravou.
Deislane Lima.
Menina bondosa e cheia de Amor,
Um dia um belo rapaz encontrou,
E por ele se encantou.
Mulata Flor sonhou,
Com um futúro cheio de cor,
Mais o tempo passou,
O casamento desgastou,
Mulata por muito tempo apanhou,
Mais não se separou por amor.
Mulata como toda flor muchou.
O rapaz,belo rapazpor quem se apaixonou,
Um punhal no peito de Mulata cravou.
Deislane Lima.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
"Fé"
Andante,com uma fé erdante
Eu sou o q ñ se consome e nem o que se esconde.
Viajante de uma vida costante,
Vivo pulando barreiras e ronpendo fronteiras errantes
Visantes de um futuro escandalizante.
Amante de um mundo castigante
Sempre procuro um horizonte radiante
Onde esteja bons fluidos contagiantes
Para torna o meu astral mais elevante.
Ausente dos trastornos adolescente
Faço do presente a função de um depois coerente
Sendo sempre conciente que vivo em um mudo deficiente.
"Deislane Lima"
Aprendiz de Poeta.
Assinar:
Postagens (Atom)